Alguns certamente concordarão comigo que o
cristianismo, mais especificamente o protestantismo vem sendo atacado diariamente
seja nas redes sociais, na mídia, na escola, na roda de amigos da faculdade, na
mesa de bar. Em qualquer lugar há sempre alguém falando mal de “crente”, de “pastor
ladrão, vagabundo, safado...” entre outras coisas que não convém serem ditas
levando em consideração o que diz em Colossenses 3:8. E Jesus nos advertiu
sobre essas coisas: "Então eles os
entregarão para serem perseguidos e condenados à morte, e vocês serão odiados
por todas as nações por minha causa.” Mateus 24:9.
Isso pode ser explicado, em parte, devido ao fato do
termo “evangélico” ter sido banalizado não se aplicando mais às pessoas que vivem o Evangelho de Cristo, mas
simplesmente a pessoas que frequentam igrejas ditas evangélicas e que não foram
totalmente transformadas por Deus e que continuam com certas práticas comuns ao
padrão de comportamento mundano gerando exemplos contrários aos ensinamentos de
Cristo.
Mas algo tem me incomodado muito perante todo esse
cenário que é a inércia dos cristãos perante a sociedade, muitas vezes se
escondendo para não serem questionados quanto ao que acreditam. Não é difícil
ser cristão no meio da igreja, dos irmãos, mas lá fora onde fomos chamados para
sermos sal, muitas vezes não fazemos a diferença e nos deixamos levar por qualquer
coisa que é dita e que vai de encontro ao propósito de Deus para nossa vida
cristã.
No meio disso tudo algumas perguntas são pertinentes
para a nossa reflexão:
1.
Quem eu sou no corpo de Cristo? “Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um
de vocês, individualmente, é membro desse corpo.” 1 Coríntios 12:27
2.
Quem sou perante a sociedade? “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas
transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de
experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Romanos
12:2
Quantos
cristãos tem se moldado aos padrões de comportamento do mundo para serem
aceitos, para não serem vítimas de “bullying
espiritual” ou até mesmo para não entrar em conflitos com pessoas de outras
religiões e alguns acabam sendo influenciados ao invés de influenciar e acabam não
fazendo a diferença na sua geração sendo apenas mais um no meio da multidão. Precisamos
acordar e nos aceitar como cristãos que aceitaram o sacrifício de Jesus, que
acreditam que a morte de Jesus carregou nosso fardo de pecado, que devemos
proclamar essa mensagem de salvação aos quatro cantos do mundo
independentemente de como a sociedade nos chame seja de crente louco, fanático,
etc. “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para
nós, que somos salvos, é poder de Deus” (1 Coríntios 1:18). E de maneira
nenhuma deveremos abdicar o dom gratuito de Deus que é a salvação. “Pois vocês são salvos pela graça, por meio
da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém
se glorie.” Efésios 2:8-9.
Bom
domingo a todos.
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