10 março 2013

Identidade cristã


Alguns certamente concordarão comigo que o cristianismo, mais especificamente o protestantismo vem sendo atacado diariamente seja nas redes sociais, na mídia, na escola, na roda de amigos da faculdade, na mesa de bar. Em qualquer lugar há sempre alguém falando mal de “crente”, de “pastor ladrão, vagabundo, safado...” entre outras coisas que não convém serem ditas levando em consideração o que diz em Colossenses 3:8. E Jesus nos advertiu sobre essas coisas: "Então eles os entregarão para serem perseguidos e condenados à morte, e vocês serão odiados por todas as nações por minha causa.” Mateus 24:9.
Isso pode ser explicado, em parte, devido ao fato do termo “evangélico” ter sido banalizado não se aplicando mais às pessoas que vivem o Evangelho de Cristo, mas simplesmente a pessoas que frequentam igrejas ditas evangélicas e que não foram totalmente transformadas por Deus e que continuam com certas práticas comuns ao padrão de comportamento mundano gerando exemplos contrários aos ensinamentos de Cristo.
Mas algo tem me incomodado muito perante todo esse cenário que é a inércia dos cristãos perante a sociedade, muitas vezes se escondendo para não serem questionados quanto ao que acreditam. Não é difícil ser cristão no meio da igreja, dos irmãos, mas lá fora onde fomos chamados para sermos sal, muitas vezes não fazemos a diferença e nos deixamos levar por qualquer coisa que é dita e que vai de encontro ao propósito de Deus para nossa vida cristã.
No meio disso tudo algumas perguntas são pertinentes para a nossa reflexão:
1.       Quem eu sou no corpo de Cristo? “Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo.” 1 Coríntios 12:27
2.       Quem sou perante a sociedade? “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12:2
Quantos cristãos tem se moldado aos padrões de comportamento do mundo para serem aceitos, para não serem vítimas de “bullying espiritual” ou até mesmo para não entrar em conflitos com pessoas de outras religiões e alguns acabam sendo influenciados ao invés de influenciar e acabam não fazendo a diferença na sua geração sendo apenas mais um no meio da multidão. Precisamos acordar e nos aceitar como cristãos que aceitaram o sacrifício de Jesus, que acreditam que a morte de Jesus carregou nosso fardo de pecado, que devemos proclamar essa mensagem de salvação aos quatro cantos do mundo independentemente de como a sociedade nos chame seja de crente louco, fanático, etc. “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, é poder de Deus” (1 Coríntios 1:18). E de maneira nenhuma deveremos abdicar o dom gratuito de Deus que é a salvação. “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.” Efésios 2:8-9.

Bom domingo a todos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário